sexta-feira, junho 23, 2006

na escuridão há paz

vejo a textura aveludada e penso como seria bom mergulhar e deixar de sentir
ficar apenas no silêncio imenso do vazio que é.
de olhos bem fechados, para não sentir medo, deixo.me cair
mas assim que passo a barreira sinto o corte bem profundo e deixo de estar com os olhos fechados.
apenas vejo o escuro que é o silêncio e mesmo a doer, nada me dói porque estou no silêncio.
então entrego-me e deixo-me cair até à profundidade da escuridão
e lá me mantenho até que haja uma luz que me aqueça....

sábado, junho 17, 2006


não recordar é a solução

sim...vi os teu solhos na multidão e desejei que não fosses tu só para não ter que sorrir para ti
mas sim eras...e lá tive eu de fazer com que o mundo fosse perfeito e no entanto sei que sinto que tudo podia ter sido diferente mas nem nisso falamos
no dia seguinte fiquei doente...sabias?
sempre ouvi dizer que o corpo é a manifestação da mente e a minha estava em ti só para não te encontrar e não ter que fingir que está tudo bem...
tento nem lembrar-me de momentos em que sorrimos juntos porque sinto.me culpada por já não fazermos
mas fico feliz com uma lágrima no canto do olho por estares feliz...por isso...esquece...a vida é mesmo assim...

sexta-feira, junho 16, 2006

a seguir não vou pensar


um movimento tão simples, tão natural, tão sem pensamentos
tão sem pensar se a seguir alguém vai resmungar pelo hálito ou pelo barulho ou pelo incoveniente
ainda bem que és assim, que eu posso olhar para ti e pensar que gostava de ser como tu e viver nesse mundo sem pensar no a seguir, e no a seguir ao a seguir....