domingo, dezembro 17, 2006

nós um universo de pouca compreensão


complementariedade que o universo tende a unir e a separar
a justiça do universo pouco compreensível

livro de capa dura com introdução sumária

não entendo...
não entendo a órbita da terra e o que faz os dias passarem
não entendo porque é este o meu único refúgio quando quero falar de ti
não tendo essa tua visão de mim de um corpo susceptível a qualquer intervenção de excitação
lamento ter esta energia que me liga a tantos seres que passam na minha vida
às vezes lamento...devia ser só mais mecânica que emotiva
não tentar se a salvadora do mundo para que tudo seja mais que perfeito

o que não sabes...é que é só a capa de um livro que poucos conseguem ler
abro-te a introdução...tiras as tuas elacções e juízos sem realmente conhecer o interior
talvez seja melhor fechar o livro...
não querer dar-te o mundo quando só queres o que tu entendes que deves ter
eu só queria mostrar o mundo e como pode ser teu...
desculpa...a ficção toma conta do meu espírito, não vivo num mundo real
vivo naquela caixa de luz...
pensas tu...
não passo de um incondicional romance do séc.XVI
mais um livro de capa dura que fica na prateleira...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

pedaços do céu de uma complementariedade impossível

Ficou a faltar o teu sabor quente dos teus lábios
quano tocam nos meus como se ganhasse vida quando os sinto,
o teu toque e sentir o pulsar do sangue que passa de ti para mim
como que o marcar a música que dançamos,
o teu amor como que o perpetuar um momento único e só nosso num mundo feito à nossa medida.

São valsas que nos unem num rodopio hilariante
até perder a consciência,
perder a consciência de quem somos
e apenas entregarmo-nos à impulsividade deste rodopiar
como se nunca quisessemos sair de uma profunda bebedeira.

Ebriago-me em ti..já te disse, és o meu copo de vinho tinto.

Na noite de maior folia em que juntamos os nossos amigos
apenas fica a faltar a nossa complementariedade impossível
neste mundo...

*