combater a solidão é um acto de profundo egoismo
não querer estar sozinho, andar nas ruas mais cheias, ir para centros comerciais
namorar, casar, ter filhos tudo para que haja alguém sempre o mais perto possível.
até os animais domésticos existem apenas para satisfazer este capricho, esta necessidade humana...
se o ser humano tem a grande capacidade de reflectir sobre a sua própria existência e a dos outros também, porque não consegue viver apenas por si próprio incluido numa sociedade, composta por outros indivíduos, sem ter de ter um foco em particular para realmente sentir a sua própria existência?
é facto que todos sentem que apenas são importantes aquando uma importância muito particular dada por alguém que supostamente nos é especial, simplesmente pelo facto de significar que não se está sozinha.
2 comentários:
Acho que esse egoismo é o resultado de algo mais profundo que se chama "MEDO". Como seres "sociais" temos MEDO de estarmos sozinhos (é uma questão de sobrevivência)...temos de MEDO de não pertencer a um grupo que nos aceite (o que quer que seja isso..."aceitar")...temos de MEDO de que quando sorrimos para alguém, esse alguém não nos sorria de volta... e mais importante, temos MEDO de nos aperceber-mos que somos mesmo responsáveis por tudo o que nos rodeia... e isso é uma responsabilidade dificil de processar na mente de cada um de nós.
É então o momento dos mais "complicados" (LOL) criarem soluções irreais para combater a solidão, e então chega o egoismo, a ganancia, o odio, a inveja e tudo o que resto que sirva para os distrair do objectivo universal.
Mas tu já sabes isto... é por isto que te faz impressão quando vês acontecer a tua volta! ;)
Só quem distorce o universo é que pensa que está sozinho...
MEGA BEIJOS e Abraçinhos ***
Um ano depois..concordo contigo, apenas se chama a isso carências, mais do que medo, porque até o ser mais tranquilo e racional a viver por si próprio incluido na sociedade, terá a tendência, para procurar nos outros satisfazer essa necessidade. Não se trata de sentir a sua propria existência, mas sim sentires-te melhor com a tua própria existência. E isso é optimo!
maria
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