quinta-feira, setembro 13, 2007

Há palavras que nos beijam como se tivessem boca,
palavras de amor, de esperança, d eimenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas quando a noite perde o rosto;
palavras que se recusam aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas entre palavras sem cor,
esperadas inesperadas
como a poesia ou o amor

O nome de quem se ama
letra a letra revelado,
no mármore distraído
no papel abandonado

Palavras que nos transportam aonde a noite é mais forte,
ao silêncio dos amantes contra a morte

Alexandre O'Neill
a ti e para mim, Luís

Sem comentários: