terça-feira, setembro 06, 2005

então um dia descobri que a brutalidade do Homem está bem perto de nós
o dia ficou preto e bem preto já tu eras
relembro quando tu nasceste da tua mãe bem branquinha, brincavas com a bola castanha de pêlo beijoqueira, tiveste filhos e filhos e filhos e filhos...e uma ficou contigo na nossa casa, também ela branquinha (como a avó).
e agora já ñ voltarás para casa, já ñ ouvirei a d.adelaide a contar-me das tuaas maselas no pelo curto. não virei mais os teus olhos verdes a luzirem na luz, não ouvirei o teu miar refilão quando queres bacalhau e não to dão, não voltarei a afastar o teu focinho fofinho do meu prato...
eras membro da família...

hoje chove para tentar limpar a podridão da alma humana, daqueles que não vêm que a humanidade vive de sentimentos, de partilha e de compreensão e tolerância!porque temos de ser uns para os outros e para aqueles que pouco têm culpa do que o Homem faz...

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