Se te dissesse o quanto sou feliz só por te ver talvez não acreditasses, talvez fosse preciso dar a volta ao mundo a gritar que gosto de ti e talvez nem ouvisses. Lembras-me a rosa do princepezinho! Tão linda e majestosa, mas com aqueles espinhos todos, foi preciso cativá-la e regá.la para mais tarde sentir o vazio possível quando ele já não estava lá. Será que não te rego o suficiente? ou substimas os meus gestos e pensamentos que te confesso? Talvez devesse conter mais esta alegria de te ter e amar-te menos, não sussurrar o quanto gosto de ti e apenas corresponder ao que recebo... Lamento não ser assim, ser uma porta aberta de manifestações e emoções (embora muitas contidas) apenas busco em mim a felicidade e transmitir-ta. Se ao menos pudesse cortar alguns dos teus espinhos... trocaria algumas palavras amargas por uma palavra de tolerância... Sim...abrir a mente e o coração... Condenas-me por defeitos meus, chego até duvidar do que exprimes sentir. Sei que me engano ao duvidar mas por vezes é mais forte a dor da amargura. Inspiro-me no princepezinho... também ele ficou triste pela rosa mas não deixou de gostar dela, aprendeu a gostar dela apesar dos espinhos... * |
criatura de prazeres e desejos que se esconde no bosque para não ver a sua imagem reflectida nos olhos dos outros
sexta-feira, novembro 24, 2006
Rosa minha
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário