segunda-feira, abril 13, 2009

retalhos de memórias II

chego ao oceano...
quero voar com as gaivotas ao sabor do vento
quero ser a vela de um barco para me levar para bem longe
quero navegar sem destino mas saber exactamente para onde estou a ir
no oceano...
procuro o pensamento que me faz desejar estar aqui
procuro a sensanção de estar em mim e não noutro lado qualquer
procuro transportar o pensamento para junto a mim e perder a sensação de procura distante de um síto onde o pousar
quero estar em mim...e eu no oceano

no profundo dos nossos olhos conhecemo-nos
a nossa alma nua e despida revela-se pela sua inocência e liberdade
não há distinção de género, somos um mas sem perder cada detalhe que nos distingue
as nossas imperfeições complementam-se e a perfeição passa a nossa natureza
no espaço e no tempo vivemos sem nos tocar e vivemos pela existência um do outro

sete de março de dois mil e nove

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