sexta-feira, abril 18, 2008

labirinto

no momento de paz, volta o distúrbio e a confusão
uma corrente vertiginosa que parece perseguir qualquer caminho que tomo
um labirinto meio escuro por onde corro para fugir apenas da sombra do que me persegue
em cada esquina uma fuga possível ou apenas mas uma parede a impedir o meu escape
no que penso ser o caminho da liberdade apenas é o caminhar cada vez mais para o interior do labirinto, um caminho entre o seu interior e o exterior
o paradoxo de tentar alcançar a liberdade mas a sua busca tornar-se cada vez mais a prisão no que tentamos fugir
e no entanto, é apenas uma sombra, algo pouco nítido e visível que facilmente com um pouco de luz dissipa-se e deixa de existir
uma frágil totalmente frágil e vulnerável mas no entanto tao dificil de enfrentar
Aonde está a luz?
a luz que cega a mais frágil vista e acabar com a perseguição sombria pelas paredes escuras
conseguiria abdicar da visão pela paz que ela traria com o término da sombra?
um paradoxo sobre as escolhas e abdicações de formas de ser e de estar pelo transformar e prosseguir

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